Teatro
O Teatro Espírita Leopoldo Machado (Telma) foi fundado em 1984 a partir de um grupo de teatro com atores espíritas amadores em busca de espetáculos que levassem esclarecimentos espíritas ao espectador.
O Grupo, que teve inicialmente a liderança de Lúcia Loureiro e do consagrado ator baiano Milton Gaúcho (1916-2005), do elenco do filme "O Pagador de Promessas", teve como patrono o grande espírita baiano Leopoldo Machado, que era um grande entusiasta do teatro espírita e escreveu obras como "Teatro Espiritualista" e "Teatro da Mocidade" (veja aqui a história de Leopoldo Machado). |
Desde o ano de sua fundação, o grupo apresentou diversas peças em Salvador, no interior da Bahia e até em Minas Gerais.
Além de peças como A Pedra no Lago, de Lúcia Loureiro e O Diabinho Coxo, de Leopoldo Machado, também foram apresentadas peças escritas e dirigidas por membros do Telma, como Espiritismo - O que é e o que não é, de autoria de Lúcia Loureiro e com direção de Tato Tavares, Como Enganar um Espírita Que Não Estuda, com direção de Milton Gaúcho, O Que É O Espiritismo, com direção de Raul Zonta, dentre outras, como a peça A Tempestade, de William Shakespeare, com direção de Kléber Monteiro, com forte temática espírita.
Além de peças como A Pedra no Lago, de Lúcia Loureiro e O Diabinho Coxo, de Leopoldo Machado, também foram apresentadas peças escritas e dirigidas por membros do Telma, como Espiritismo - O que é e o que não é, de autoria de Lúcia Loureiro e com direção de Tato Tavares, Como Enganar um Espírita Que Não Estuda, com direção de Milton Gaúcho, O Que É O Espiritismo, com direção de Raul Zonta, dentre outras, como a peça A Tempestade, de William Shakespeare, com direção de Kléber Monteiro, com forte temática espírita.
Milton Gaúcho também dirigiu, com o auxílio de Lúcia Loureiro e Carlos Bernardo, cinco shows de músicas mediúnicas, em grandes teatros de Salvador, com o título Pra Quem Tem Ouvidos de Ouvir, sendo ao fim gravado em coletânea um CD com as melhores músicas dos shows. O Telma recebeu também corais e recitais de música clássica e canto lírico com músicos do Brasil e da Europa.
Atualmente, o Telma continua a receber espetáculos musicais, com canções populares e eruditas, sobretudo na programação de seminários e outros eventos, como ocorreu, sob a direção de Francisco Meira, no último seminário em homenagem a Carlos Bernardo Loureiro, em comemoração aos 10 anos de sua imortalidade.
No ano de 2017, o palco do Telma, numa noite de comemoração do aniversário de 33 anos de fundação do Telma, recebeu a peça Morrendo e Aprendendo, da conhecida Cia de Teatro Amigos da Luz, já que os atores são originários da cidade de Nova Iguaçu-RJ, tendo seu líder Fábio de Luca estudado no Colégio Leopoldo, fundado pelo patrono do Telma. Os Amigos da Luz vem fazendo enorme sucesso na Internet com vídeos de humor espírita em seu canal no YouTube.
Clique aqui para ver como foi o espetáculo!
No ano de 2017, o palco do Telma, numa noite de comemoração do aniversário de 33 anos de fundação do Telma, recebeu a peça Morrendo e Aprendendo, da conhecida Cia de Teatro Amigos da Luz, já que os atores são originários da cidade de Nova Iguaçu-RJ, tendo seu líder Fábio de Luca estudado no Colégio Leopoldo, fundado pelo patrono do Telma. Os Amigos da Luz vem fazendo enorme sucesso na Internet com vídeos de humor espírita em seu canal no YouTube.
Clique aqui para ver como foi o espetáculo!
Parte dessa história pode ser encontrada nos livros Miltônias Crônicas, de Milton Gaúcho, e Palcos Encantados, de Lúcia Loureiro. Ambos os livros encontram-se à venda na Livraria Espírita Alfredo Miguel. |
Acerca do tema, escreveria o Prof. Carlos Bernardo Loureiro em artigo:
O Teatro Espírita
Carlos Bernardo Loureiro
O Teatro Espírita, pelo que nos consta, está ainda em fase experimental. Tudo indica, porém, que há de constituir-se, no futuro, num dos mais autênticos veículos de difusão dos postulados espiritistas.
Desse modo, o raio de ação da mensagem espírita pode adquirir uma dimensão em maior profundidade, alcançando públicos antes inatingíveis, decifrando-lhes alguns dos “enigmas” da existência.
E no momento em que a arte cênica fixa tipos de situações, o faz com fundamento na própria realidade vivencial, em planos corpóreo e incorpóreo, que se regem, ética e fundamentalmente, pela lei de causa e efeito.
Reportamo-nos, a propósito, à mensagem do teatrólogo Leopoldo Fróis, inserta em “FALANDO À TERRA”, edição FEB, psicografada por Francisco C. Xavier. Em determinado trecho, compara o mundo a um “velho e sempre novo cenário, onde representamos nossos papéis, ensaiando para exercer as funções gloriosas de almas conscientes na eternidade”.
E o Teatro oferece fecunda e inequívoca oportunidade de demonstrar, viva e objetivamente, como e de que maneira repercutem os atos humanos no concerto das relações sociais, com suas inevitáveis projeções à esfera imponderável.
E afirma Leopoldo Fróis – “Cada existência é uma parte no drama evolutivo. Cada corpo é um traje provisório e cada profissão uma experiência rápida”. E acrescenta: “A vida é a peça importante”. De fato. E essa peça é escrita por nós Espíritos: Somos seus autores, intérpretes e platéia...
Todavia, e bem explica o consagrado teatrólogo, “a representação reclama inteligência, fidelidade, firmeza, emoção e eficiência”.... E, “nunca chorar no instante de rir e jamais sorrir no momento das lágrimas”.
O novel Teatro Espírita, pois, assume uma importância inexcedível. A sua destinação não se situaria, apenas, a nível do entretenimento, mas, sobretudo, a nível da educação, “não a que tende a fazer homens instruídos, mas que tende a fazer homens de bem”, na concepção do Espírito Fénelon (O Evangelho Segundo o Espiritismo – LAKE).
É provável que o Teatro Espírita, se devidamente orientado, possa romper certas barreiras culturais, não para “fazer prosélitos”, mas, sem dúvida, para emprestar um valioso contributo à causa do soerguimento moral da Humanidade, fim último e transcendental do Espiritismo.
Desse modo, o raio de ação da mensagem espírita pode adquirir uma dimensão em maior profundidade, alcançando públicos antes inatingíveis, decifrando-lhes alguns dos “enigmas” da existência.
E no momento em que a arte cênica fixa tipos de situações, o faz com fundamento na própria realidade vivencial, em planos corpóreo e incorpóreo, que se regem, ética e fundamentalmente, pela lei de causa e efeito.
Reportamo-nos, a propósito, à mensagem do teatrólogo Leopoldo Fróis, inserta em “FALANDO À TERRA”, edição FEB, psicografada por Francisco C. Xavier. Em determinado trecho, compara o mundo a um “velho e sempre novo cenário, onde representamos nossos papéis, ensaiando para exercer as funções gloriosas de almas conscientes na eternidade”.
E o Teatro oferece fecunda e inequívoca oportunidade de demonstrar, viva e objetivamente, como e de que maneira repercutem os atos humanos no concerto das relações sociais, com suas inevitáveis projeções à esfera imponderável.
E afirma Leopoldo Fróis – “Cada existência é uma parte no drama evolutivo. Cada corpo é um traje provisório e cada profissão uma experiência rápida”. E acrescenta: “A vida é a peça importante”. De fato. E essa peça é escrita por nós Espíritos: Somos seus autores, intérpretes e platéia...
Todavia, e bem explica o consagrado teatrólogo, “a representação reclama inteligência, fidelidade, firmeza, emoção e eficiência”.... E, “nunca chorar no instante de rir e jamais sorrir no momento das lágrimas”.
O novel Teatro Espírita, pois, assume uma importância inexcedível. A sua destinação não se situaria, apenas, a nível do entretenimento, mas, sobretudo, a nível da educação, “não a que tende a fazer homens instruídos, mas que tende a fazer homens de bem”, na concepção do Espírito Fénelon (O Evangelho Segundo o Espiritismo – LAKE).
É provável que o Teatro Espírita, se devidamente orientado, possa romper certas barreiras culturais, não para “fazer prosélitos”, mas, sem dúvida, para emprestar um valioso contributo à causa do soerguimento moral da Humanidade, fim último e transcendental do Espiritismo.